27 fevereiro 2016

Sob crise, menos pode mais?

Alinhando serviços de TI com os negócios.

Sim, pode! Já é possível e, na verdade, faz um bom tempo, que não é preciso mudar, radicalmente, todo o modo de trabalhar, a não ser o modo de acessar todas as informações da sua empresa usando, apenas, login, senha e token de segurança.


Na verdade, o fato de estarmos atravessando um período difícil não tem relação direta, com as dificuldades de uma empresa estrear no mundo online, ainda, que venha muito a calhar neste cenário, a crise é a
consequência e não a própria causa. Ter em mente, que conhecer e entender é a poderosa arma para enfrentar essas lutas, inerentes a este e tantos outros momentos vindouros.

Em outras palavras, assistimos ao encerramento das atividades de grandes players do mercado, sucumbindo aos poderes da conectividade, e políticos inescrupulosos tirando proveito da situação e abrindo uma crise política, que se reflete na economia, com mais ênfase, do que deveria. A isto, eu chamo de o "Drama dos Excluídos", posto quê, advém duma espécie de cegueira coletiva, quanto ao que está acontecendo, capaz de dizimar florestas e tribos inteiras, de verdade.

Vimos a primavera árabe derrubar governos totalitários, a xerox perder mercado para transmissões de documentos digitalizados, a kodak se ajoelhar diante das câmeras digitais, o blockbuster ser engolido pela netflix, gestos de covardia entre taxistas e motoristas do uber e, ainda veremos muitos refratários perderem terreno para os adeptos digitais, com as armas que lhe restem, até que se complete esta revolução em curso.

Estamos diante da revolução digital e o mundo acompanha perplexo, em tempo real, às cisões inerentes a este processo de transformações de toda ordem, sem compreender direito como, nem porquê. Há quem a denomine de 4ª. revolução industrial. Mas, apoiado no ponto de vista de Alvin Toffler, em "A Terceira Onda", a chamo de revolução digital, visto a motivação, o veículo e, aqui e agora, analisando este movimento de lutas, entre adeptos e refratários..

Eu não apostaria mais em tiros e perseguições. Aposto, de olhos fechados, em APP's, capazes de solucionar em segundos, o que já levou semanas/meses/anos, quando e se possível fosse. Não aposto mais em trolhas de dados no meu device (celular, laptop ou servidor), correndo o risco permanente de se perder, vazar, corromper, em troca da nuvem. Sei, que a distância entre os mais e os menos favorecidos passa por linhas de códigos.

Há uma confusão, muito conveniente a alguns setores, entre a secular luta dos fracassados sistemas capitalista e comunista - cuja solução está no meio (no capital socializado) - e a luta entre adeptos e refratários digitais. Até porquê, os atores se tornam indistintos, numa análise mais apressada.

Senão, olhemos para o Vale do Silício, onde os mega empreendedores da atualidade são, em sua maioria/totalidade, programadores. Necessariamente, não temos que nos converter todos em programadores, haja vista os motoristas do uber. Mas, devemos contemplar a tecnologia, como algo bom para a humanidade e incluí-la em nossos planos, inclusive, de limitar usos excessivos.

Notadamente, as tecnologias da era digital, trouxeram facilidades quê, como visto, estão soterrando suas "avós analógicas" e abrindo caminhos por mares, nunca dantes navegados. As pessoas estão amando tudo isso, quando aprendem a acessar e, mesmo, se tornando dependentes, a ponto de jamais considerar uma volta aos tempos passados.

É fácil colocar a culpa de um fracasso inexorável na concorrência, mais competente, mas, o inimigo é outro e não está escondido; ele está a olhos vistos. Apenas, falta compreensão de quem seja ele e como age. É preciso compreender o quanto seria frutificante e sábio usar mais a cabeça e menos a força. Não se trata de o fim do mundo, mas, do começo de uma nova era; A Era Digital.

A motivação? Ganhar mais dinheiro, com menos esforço, tempo e investimento.

O veículo? As novas tecnologias.






Nenhum comentário:

Postar um comentário