05 dezembro 2015

Fricção Científica

Todas as coisas vão estar conectadas à internet até 2025.
Vivemos num tempo de transição do analógico para o digital, tão revolucionário e excludente, quanto foi adentrar às eras agropecuária e industrial.

Já podemos, inclusive, distinguir os perfis, segundo o nível de assimilação ou de aderência, entre
refratários, migrantes e nativos digitais.

Eu, por exemplo, ainda que tenha iniciado meu próprio movimento de migração há 40, dos meus 56 anos, num CP-500 - que mais parecia um jet ski - me sinto vivenciando a materialização de um filme de ficção científica, que costumava assistir.

Neste cenário, é notório, o crescimento da internet das coisas (Internet of Things - IoT, em inglês), trazendo à tona as pessoas, as coisas e a energia, como os elementos básicos para a existência do tema, além de seus benefícios, que advêm dos dados gerados.

Batizada de Era da Informação, seu movimento de entrada é a Revolução Digital, vamos direto aos dados, ponto nevrálgico de tudo isso, podendo até chegar a ser o ativo mais caro de uma empresa, tanto quanto à energia, como a princesinha viabilizadora de todo esse contexto.

Sejam os caminhos percorridos por um GPS, embutido num carro, num drone ou no celular, sejam as consultas e transações de um site, sejam os registros do ciclo de vida do gado no pasto, como também, o acionamento das luzes, do microondas ou máquina de lavar, mesmo estando longe de casa ou o levantamento dos víveres estocados na geladeira, o monitoramento das crianças, as comunicações, somos todos geradores de dados (Fotos, filmes, textos, senhas, curtidas, etc.).

Assim, também havemos de levar em conta a sustentabilidade, uma vez que o crescimento da adesão a este movimento aumentará a demanda por energia, bem como, irá gerar dados e precisar de profissionais especializados.

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